O vazio de tua existência me transcende,
Rumo a uma dor que vejo insuportável,
Pois o destino na sua ira à chama acende,
E rouba de mim um coração inquebrantável.
Mas vejo que não enlouqueço, oh dor!
Onde estará aquela por quem não cala meu coração?
O que será feito de mim sem este amor?
Onde derrama o cálice da redenção?
O veneno! Este malévolo que dilui meu viver,
A cada instante que penso nela,
E o vazio dessa existência me cobre de angústia.
Eis que ainda vivo, mesmo envenenado,
Prolongam-se as dores com tal ímpeto,
Que o peito pulsa, mas não me sinto mais aqui.
Carlos Henrique Carvalho
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
O vazio de tua existência
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