sexta-feira, 30 de abril de 2010

Professores às favas e educação também!

Por Carlos Henrique Carvalho

Costuma-se dizer que educação com qualidade começa com bons incentivos na área. No caso do nosso estado, pode-se falar em tudo, menos que haja investimento na educação. A começar pelo salário miserável do professor de Ensino Médio que ganha por aqui a "bagatela" vagabunda de R$ 1.327 por uma carga horária de 40 horas aulas. Ou seja, você passa 4 anos fazendo um curso de graduação, para no fim das contas ser bem sucedido num concurso público e receber um salário deplorável.
Em reportagem do Diário do Nordeste, Alagoas paga melhor aos seus docentes em início de carreira do que o Ceará. Lá, a categoria recebe pela mesma carga horária, R$ 2 mil. Já no Estado do Maranhão, o piso é de R$ 2,8 mil. Assim, de todos os estados do Brasil, o Ceará figura como o quinto pior pagador. Na postagem do dia 16 de março deste ano, falei sobre o descumprimento da lei do piso salarial para a educação que continua sendo questionado judicialmente pelos governantes.
A partir desta pesquisa posso indagar: como dar aula num lugar em que se é mal pago, mal preparado e pessimamente incentivado? Muitos dos problemas em sala de aula começa realmente pela remuneração ínfima (um pouco mais que dois salários mínimos), mas não reside somente nele. É possível encontrar muitas escolas sem a mímina condição de se ministrar aulas com problemas que vão desde a falta de material escolar até merenda e atraso no salário dos professores e funcionários.
É preciso ter muita coragem, passar por necessidade ou ser masoquista para assumir um cargo de professor na Rede Estadual de Ensino do Ceará.

Ps: A imagem foi retirada do site do diario do nordeste, da reportagem que questiona o quadro salarial dos professores no Ceará.
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=763696


terça-feira, 27 de abril de 2010

50 anos de sartre no Brasil


Por Carlos Henrique Carvalho

Já iniciamos as comemorações de 50 anos pela passagem do casal Sartre-Beauvoir pelo Brasil em 1960.
Em breve, o Grupo de Estudos Sartre começará a organizar o evento dedicado a relembrar esta passagem, bem como divulgar pesquisas e estudos a respeito dos escritores existencialistas.

AGUARDEM!!

Na imagem, Sartre e Simone na praia de Copacabana – Rio de Janeiro em 1960.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Cinco atividades sócio-educativas no Ensino Médio


Por Carlos Henrique Carvalho


Inicialmente é preciso destacar que a escola ainda não é um espaço democrático na construção do conhecimento, visto que o estudante precisa ser mais bem reconhecido como alguém fundamental para o efetivo exercício do ensinar-aprender. Neste sentido, infelizmente não é possível afirmar que a escola trata o aluno nem como sujeito, tampouco como alguém ativo dentro do sistema de ensino. Apesar dos educadores terem a função/missão de contribuir para a formação do processo de identidade, isto não vem ocorrendo a contento.
A escola carece de uma estrutura pedagógica capaz de se orientar por uma relação mais dinâmica, acolhedora e capaz de ouvir o que for preciso. No entanto, ainda que seja um espaço relacional que abriga alunos com diferentes idéias, culturas e modos de vida, ela precisa estabelecer melhor essa possibilidade de abertura para as diferenças existentes dentro dela e da comunidade na qual se encontra inserida. Creio que este seria um caminho para colaborar com o processo de construção da identidade dos educandos.
Nesse sentido acrescento cinco atividades educativas adequadas ao desenvolvimento do “status quo” do educando:
1. Criação de um enfoque disciplinar filosófico baseados na dramatização oral-textual através do teatro de situação, que visa reconhecer um determinado contexto social no qual os alunos se encontram inseridos (a violência, por exemplo) e estimulá-los a descobrirem porque e como o cotidiano de sua comunidade pode ser visto e (re) transformado.
2. Criar o cantinho da leitura (biblioteca) e da cultura na escola que terá a responsabilidade de criar oficinas, cursos, seminários voltados para o desenvolvimento intelectivo e humano dos alunos.
3. Construir um projeto sócio-cultural e educacional que envolva a comunidade na qual a escola esteja situada e mantenha uma política de premiações para formação de escritores, cordelistas, cantores, atores, atletas, etc.
4. Incentivo as gincanas matemáticas, culturais e esportivas como forma de preparar os alunos para o entendimento de raciocínio lógico e conscientizá-los da importância de cuidar da mente e do corpo.
5. Criação do projeto cultural (jornal do colégio) e do concurso de redação aberta para estimular a juventude a produzir e melhorar sua escrita e produção textual.
Assim, o papel do professor do Ensino Médio na melhoria do desempenho dos alunos deve passar pela compreensão de que também é responsável pelo péssimo nível do ensino e, logo, pelos índices negativos da educação brasileira. Só será possível falar em participação dos professores desse nível de ensino se houver um engajamento por parte deles, seja elaborando os projetos pedagógicos no sentido de melhorar a qualidade do ensino de ciências, matemática, português, filosofia, etc. seja construindo uma relação de afinidade com os membros da escola, inclusive, os alunos tomando noção do seu problema e tendo a condição de trabalhá-la melhor.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Brasília 50 anos


Por Carlos Henrique Carvalho

Para não passar batido a respeito dos 50 anos da fundação de Brasília, escolhi pegar relatos da escritora feminista Simone de Beauvoir no seu diário brasileiro, relatos escritos em 1960, quando da sua passagem pelo Brasil juntamente com o companheiro Jean-Paul Sartre. Suas considerações acerca da capital federal me parecem muito elucidativa e espelha melhor o que penso e reflito acerca da cidade artificial do que qualquer informação da mídia globalizada.

A caminho da capital:
Niemeyer prometera enviar-nos de Brasília uma perua e um motorista — ninguém apareceu, a viagem começava mal... Enfim, o carro surgiu, conduzido por um homem de bigodes… No caminho, compreendemos a razão de seus atrasos. A mala do carro estava cheia de relógios e jóias. Acumulava as funções de motorista e de polícia, o que facultava frutuosos contatos com um tipo de trabalho muito importante no Brasil: os contrabandos. Confiscava-lhes, ou comprava-lhes a preço baixo suas mercadorias, que os habitantes de Brasília, isolados do mundo, adquiriam a preços caríssimos...
Brasília:
À noite, enfim, chegamos a Brasília. Uma maquete em tamanho natural. Essa falta de humanidade salta logo aos olhos… Só se pode circular de automóvel… A rua, esse lugar de encontro entre moradores e turistas, lojas e residências, sempre imprevistas — a rua, tão cativante em Chicago como no Rio, por vezes deserta e sonhadora, mas cujo silêncio é vivo. A rua em Brasília não existe nem existirá.
Palácio da Alvorada:
Muito longe, no mínimo a 10km, ergue-se o Palácio da Alvorada, onde reside o presidente... Em um lago, duas ninfas de bronze ocupam-se em se pentear: dizem que elas representam as duas filhas de JK arrancando os cabelos porque relegadas a Brasília.
Juscelino Kubitschek:
Tivemos com ele, em seu gabinete, uma breve conversa, bastante formal. Ele encara Brasília como obra sua, pessoal. Na Praça dos Três Poderes há um museu consagrado à história da nova cidade. Dir-se-ia uma escultura abstrata; simples, inesperado e muito belo; infelizmente, de uma das paredes, surge, em tamanho maior que o natural e verde, a cabeça de Juscelino.
Cidade livre:
A impressão é de uma cidade do faroeste...a calçada é uma confusão; pisam-nos os pés, a poeira avermelha nossos sapatos, entra em nossos ouvidos, irrita nossas narinas, arranha nossos olhos, o sol nos castiga. No entanto, nos sentimos felizes, porque nos reencontramos na terra dos homens.
Risos:
Freqüentemente acontecem incêndios; a madeira, naquela secura, inflama-se com rapidez; pouco antes de nossa chegada um quarteirão pegara fogo; não houve vítimas, mas viam-se, por toda parte, escombros, destroços, móveis enegrecidos, sucata, colchões rasgados. Esquecíamos, porém, essa tristeza, vendo pelas ruas, da Cidade Livre os candangos abraçando-se e rindo. Eles não riam em Brasília.
Mito ou monstro
Jorge Amado reconhecia que Brasília era um mito...Guardo a impressão de ter visto nascer um monstro, cujo coração e pulmão funcionam artificialmente, graças a processos de um custo mirabolante.

domingo, 18 de abril de 2010

A escola e suas atividades: o papel do professor

Por Carlos Henrique Carvalho

Inicialmente é preciso destacar que a escola ainda não é um espaço democrático na construção do conhecimento, visto que o estudante precisa ser mais bem reconhecido como alguém fundamental para o efetivo exercício do ensinar-aprender. Neste sentido, infelizmente não é possível afirmar que a escola trata o aluno nem como sujeito, tampouco como alguém ativo dentro do sistema de ensino. Apesar dos educadores terem a função/missão de contribuir para a formação do processo de identidade, isto não vem ocorrendo a contento.
A escola carece de uma estrutura pedagógica capaz de se orientar por uma relação mais dinâmica, acolhedora e capaz de ouvir o que for preciso. No entanto, ainda que seja um espaço relacional que abriga alunos com diferentes idéias, culturas e modos de vida, ela precisa estabelecer melhor essa possibilidade de abertura para as diferenças existentes dentro dela e da comunidade na qual se encontra inserida. Creio que este seria um caminho para colaborar com o processo de construção da identidade dos educandos.
Por sua vez, acrescento cinco atividades educativas adequadas ao desenvolvimento do “status quo” do educando:
1. Criação de um enfoque disciplinar filosófico baseados na dramatização oral-textual através do teatro de situação, que visa reconhecer um determinado contexto social no qual os alunos se encontram inseridos (a violência, por exemplo) e estimulá-los a descobrirem porque e como o cotidiano de sua comunidade pode ser visto e (re) transformado.
2. Criar o cantinho da leitura (biblioteca) e da cultura na escola que terá a responsabilidade de criar oficinas, cursos, seminários voltados para o desenvolvimento intelectivo e humano dos alunos.
3. Construir um projeto sócio-cultural e educacional que envolva a comunidade na qual a escola esteja situada e mantenha uma política de premiações para formação de escritores, cordelistas, cantores, atores, atletas, etc.
4. Incentivo as gincanas matemáticas, culturais e esportivas como forma de preparar os alunos para o entendimento de raciocínio lógico e conscientizá-los da importância de cuidar da mente e do corpo.
5. Criação do projeto cultural (jornal do colégio) e do concurso de redação aberta para estimular a juventude a produzir e melhorar sua escrita e produção textual.
Assim, o papel do professor do Ensino Médio na melhoria do desempenho dos alunos deve passar pela compreensão de que também é responsável pelo péssimo nível do ensino e, logo, pelos índices negativos da educação brasileira. Só será possível falar em participação dos professores desse nível de ensino se houver um engajamento por parte deles, seja elaborando os projetos pedagógicos no sentido de melhorar a qualidade do ensino de ciências, matemática, português, filosofia, etc. seja construindo uma relação de afinidade com os membros da escola, inclusive, os alunos tomando noção do seu problema e tendo a condição de trabalhá-la melhor.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Celeuma em torno da questão racial



Por Carlos Henrique Carvalho

No dia em que se completa 171 anos de nascimento do conterrâneo Francisco José do Nascimento, o Chico da Matilde e ao mesmo que o senado federal aprova a lei que criminaliza a homofobia, venho falar de uma temática forte: a discriminação racial. Sem dúvida, o preconceito racial tem toda a relação histórica e cultural imbuída num período perverso e nefasto do Brasil: o colonialismo que gerou mais de 350 anos de escravidão.
Há muito a discriminação racial é considerado crime através da lei Afonso Arinos de 3 de julho de 1951 posteriormente revogada pela lei Nº 7.437, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1985. No entanto, por uma série de motivos, dentre os quais figura o atraso cultural brasileiro, o racismo ainda existe e o costume criminoso acaba perdurando.
Poucos sabem, mas o pescador, nascido na praia de Canoa Quebrada, em Aracati, ganhou o apelido de Dragão do Mar pela sua gloriosa luta contra a escravidão no Ceará. Em consequência de sua atitude de suspender o transporte escravo, o Ceará decretou, pioneiramente no Brasil, a libertação de seus escravos em 1884, quatro anos antes do dia 13 de maio da abolição brasileira. Nascido em Canoa Quebrada em 1839, Chico da Matilde se torna o Dragão do Mar, combatente decisivo na abolição da escravatura. A história de Dragão do Mar simboliza a luta contra a mais vergonhosa mancha no país: a escravidão, responsável por muitos problemas que enfrentamos.
Imbuído neste movimento histórico, é preciso estimular não só as escolas, como a sociedade de um modo geral para que aprenda a trabalhar este problema de forma aberta, sem máscaras, a fim de apagar essa mancha absurda que suja nossa história. Pensar com o racismo é retroagir a mentalidade e tentar esconder as raízes dos males que assolam o Brasil.
Ps: A estátua de Dragão do Mar confeccionada por Murilo Sá Toledo pode ser vista no Centro Cultural que leva o nome do herói cearense em Fortaleza.
Em tempo: após ter terminado este post, aconteceu um suposto caso de racismo no futebol brasileiro que me eximirei de comentar.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Dois questionamentos acerca da escola


Por Carlos Henrique Carvalho

Gostaria de iniciar minhas considerações com dois questionamentos: Em que sentido a realidade social contribui para definir as diretrizes pedagógicas da escola? Até que ponto a escola pode influir para transformar as condições sociais? Estas questões vêm à tona sempre que refletimos sobre o papel da educação na escola e na sociedade.
Desde a promulgação da LDB em 1996 que contempla na formação do educando a aquisição de conhecimentos básicos, a preparação científica e a capacidade de utilizar as diferentes Tecnologias às áreas de atuação. Propõe-se no nível do Ensino Médio a formação geral em oposição à formação específica o desenvolvimento de capacidades de pesquisar, buscar informações, analisá-las e selecioná-las; a capacidade de aprender, de criar, de formular, ao invés do simples exercício de memorização.
Assim, a escola vem manifestando uma preocupação mais ampla em torno da organização pedagógica como elemento fundamental na construção de uma identidade sócio-educacional. Nesse ínterim, a organização pedagógica deve se pautar por um processo cíclico, criativo, formativo, integrador e renovador de análise, interpretação e síntese das dimensões que definem a Instituição.
Daí que o ser humano é um corpo consciente, capaz de conhecer a realidade, interagindo com os seus iguais e diferentes. Neste contexto, inteligência significa muito mais que um ato solitário. Implica cada um tornar-se melhor, contudo em nome de propósito cada vez mais solidários e criativos. Vivemos numa sociedade em que os homens privilegiam alguns princípios e idéias que nos desafiam a constantemente refletir e repensar o cotidiano. Portanto, o processo de conscientização sempre se realiza em seres humanos concretos, inserido em estruturas sociais, políticas e econômicas.
Por isso, não somente o nosso trabalho de docente deve estar envolvido no processo cíclico de organização pedagógica, mas quando a gente compreende a necessidade de adequar aos conteúdos da escola, a dimensão humanística, técnica científica, política, social, colabora também quando se preocupa em desenvolver no aluno uma liderança mais criativa e solidária, inserindo este aluno no mundo real e complexo, fazendo-o compreender que as mudanças estruturais também necessitam da participação dele, pois defendo a idéia de que a escola não é o lugar para domesticar ninguém, mas um espaço para a construção da cidadania.

domingo, 11 de abril de 2010

Por que precisamos avaliar o ensino?


Por Carlos Henrique Carvalho

A imagem em destaque foi utilizada numa das aulas do modulo de Didática Geral do curso de capacitação e construi o seguinte texto a respeito do papel da avaliação no ensino:
Inicialmente é preciso evidenciar que as imagens representam contextos históricos distintos: há uma diferença temporal de 40 anos entre a primeira e a segunda imagem. Nesse sentido, destaca-se uma mudança de paradigma sócio-cultural e comportamental caracterizado por dois fatores: transição de valores e inversão de responsabilidade.
No quadro de 1969, o aluno é repreendido pelos pais e no quadro seguinte os pais repreendem o professor. Nesse caso, o professor de autoridade reconhecida e valorizada perde a credibilidade diante dos pais que o culpam pelas notas baixas do filho. Ora, fica claro que há uma mudança brutal entre as imagens no que tange a responsabilidade do professor para com o processo educacional do aluno. No entanto, o que não se verifica de modo algum é a responsabilidade dos pais para com a educação do filho. Em outras palavras, a transição de valores e a inversão de responsabilidade atingem somente professor e aluno, como se os pais fossem meros agentes passivos no processo de educação do filho.
Sem dúvida, é desolador constatar como a autoridade do professor se encontra em xeque, servindo para que a transmissão da culpa pelo fracasso do ensino recaia somente em sua figura. Esses problemas fazem com que seja sumamente necessário rever a polêmica relação existentes entre avaliação e aprendizagem.
Por isso, o papel da avaliação é sumamente necessário para justificar a validade de qualquer projeto desenvolvido na educação e sua melhor qualificação no tocante ao conhecimento. É inegável, pois que a avaliação seja um estímulo à produção na pesquisa, visto que os alunos tendem a valorizar sua prática rumo ao processo de qualificação constante.
Hernandez (1998) em sua obra “Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho” identifica três fases no processo de avaliação dos alunos que são:
1. Avaliação inicial que busca compreender as virtudes e as deficiências do aluno de modo que seja possível trabalhar metodologias mais apropriadas à melhoria no nível de aprendizagem.
2. Avaliação formativa: neste momento, busca-se o progresso no aprendizado através da composição do conhecimento que por sua vez se dá pelos métodos de ensino constantemente trabalhados e aperfeiçoados quando se evidencia a aprendizagem.
3. Avaliação recapitulativa: um retorno às coisas mesmas que foram trabalhadas no decorrer do projeto, o que mostra a capacidade de rever e avaliar o que de positivo ou negativo foi construído ao longo do processo. Em outras palavras, busca-se compreender o momento da maturação da aprendizagem, isto é, o quanto o aluno adquiriu as habilidades propostas a partir das situações de ensino-aprendizagem.
Assim, o SPAECE como medida de avaliação censitária e universal do sistema de ensino como um todo (o que avaliar?), orientada pelos PCN e RCB possui a finalidade de verificar o nível de proficiência e a evolução do desempenho dos alunos (para que avaliar?). Nesse sentido, a escola, o professor e o aluno (quem é avaliado?) passam pelo processo de avaliação de modo que ajudem a tornar plausível o andamento da educação pública. Por outro lado, é preciso admitir a necessidade desse processo de avaliação ocorrer de forma permanente, contínua ininterrupta e constante (quando avaliar?), pois ao se utilizar de instrumentos diversos (como avaliar?) com base na Matriz de Referência (o conteúdo programático o nível de operação mental necessário para a realização das tarefas) pode-se obter resultados concretos no nível de ensino e, assim, traçar metas e executar ações para que o ensino seja melhorado.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Atualizando post


Por Carlos Henrique Carvalho



Após dias distantes do convívio com o blog, em função de incontáveis trabalhos e um estafante concurso público cujo resultado da última etapa trouxe-me a certeza da aprovação, embora tenha gerado desgastes e doenças que me obrigaram a manter distância dos afazeres e dos prazeres proporcionados pela escrita. Volto vagarosamente a este ambiente para iniciar uma série de postagens sobre educação, fruto de trabalhos desenvolvidos durante o curso de capacitação dos professores que participaram do concurso da SEDUC e acredito que serão de muita valia para todos nós, interessados em compreender a educação brasileira.