sexta-feira, 20 de junho de 2008

Soneto do amor ardente


Enquanto a noite iluminada me seduzia,
Aos teus encantos me entregava loucamente,
Não era possível descrever o aparente,
Mas ao infinito docemente fugia.

Ao teu lado nunca conheci o pranto,
Que machuca os corações acelerados,
Senti sempre todos os encantos,
De um sonho ao luar apaixonado.

Diria tudo e mais o que viesse a mente,
Dessa loucura, paixão incandescente,
Que no instante eterno faz-se presente.

Em busca do acaso o amor mormente,
Lutou contra a fúria de uma chuva querente,
Mas não adianta a chuva quando o amor é ardente.

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