Por Carlos Henrique Carvalho
Relembrando Paul Valéry (1871-1945), filósofo, poeta e escritor francês, peguei em um dos meus cadernos antigos, anotações marcantes que nos conduz a pensar sobre a atemporalidade dos sentimentos. Releituras como essas nos fazem notar que por mais que o tempo mude as situações, os sentimentos continuam existindo, mesmo decaindo, mas nunca se extinguindo.
"Também acontece que a gente só compreende uma coisa tempo depois de tê-la perdido: um texto, uma intenção, uma pessoa, a própria pessoa. De repente, descobre-se o significado de um olhar que nos foi dirigido há anos passado, por alguém que nunca mais voltamos a ver ou o sentido de uma frase ou a beleza de um verso, que sabemos de cor desde a infância".
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