Vigio teu sono na eternidade temporal,
Enquanto os primeiros clarão da manhã desponta,
Diante da janela inextensa do quarto,
Aguardo ansioso o teu despertar.
Eis que sobre o infinito ainda dormes,
O meu silencio é uma canção no teu sonho,
Apenas ouço o pulsar de dois corações,
Que acelerados ditam o rumo do teu despertar.
Para acordar meu amor quando o sol surgir,
O doce sonho é um acalanto na saudade,
E perto estarei no afago dos teus braços.
Ah! Teci todos os suspiros de uma vígilia,
No encantandor e singelo olhar descubro,
Que meu amor, enfim, despertou.
Carlos Henrique Carvalho
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
O teu despertar
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