terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Embromação a rodo.


Quem nunca tentou cancelar desesperadamente um serviço, seja ele qual for? A tentativa de cancelamento do serviço do cartão de crédito, da operadora de telefone, da internet e de outro que porventura seja necesário à vida cotidiana sempre foi um tormento crucial na vida de tanta gente.

Acontece que desde ontem todas as empresas tiveram que se adequar às normas do consumidor. Tiveram, mas a ampla maioria não se adequaram de modo algum, deixando boa parte dos consumidores com cara de otário. Os atrasos continuam, as embromações aumentam a rodo e as empresaas brincam com a lei crente que a mesma não tem valor.

Enquanto isso, o Ministério da Justiça pretende notificar nesta semana cerca de 50 empresas de setores afetados pelas novas regras de funcionamento dos call centers para que expliquem porque deixaram de lado uma consulta feita pelos Procons estaduais para saber se elas estavam se preparando para cumprir as normas.

Ao longo de novembro, os órgãos estaduais de defesa do consumidor de 12 Estados e do Distrito Federal enviaram 557 ofícios a 140 empresas de diversos setores, com perguntas sobre os procedimentos que deveriam ser adotados para atender às exigências, como a que determina que não pode passar de um minuto o tempo de espera do consumidor. Apenas 47,4% dos ofícios foram respondidos.

“As normas foram discutidas por um ano e as empresas tiveram seis meses para se adaptar. Não dá para alegar que o tempo foi curto”, diz Evandro Zuliani, diretor de atendimento do Procon-SP. Segundo ele, ainda não há um balanço sobre a adequação das companhias às regras. Porém, um levantamento feito pela entidade há dez dias, com 68 empresas, mostrou que a maioria ainda tinha itens em desacordo com a legislação. Para garantir o cumprimento do decreto e, se necessário, aplicar punições, o Procon-SP está testando, nesta semana, os serviços das empresas. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) também tem feito simulações, como clientes, para verificar o cumprimento das regras.

Vamos ver até onde vai esta palhaçada das multinacionais vorazes e pretensiosas que brincam com a lei e dar sempre um chá de cadeira no consumidor pelo país afora, sem contar os péssimos serviços prestados e as cobranças abusivas que continuam se perpertuando neste país, eterno terceiro-mundista.

Para saber mais leia os jornais de hoje e acompanhem os telejornais, os programas políticos nas rádios porque esse assunto ainda vai render muito mais.

Carlos Henrique Carvalho

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