segunda-feira, 24 de junho de 2013

Os impactos de um protesto sem fim

Por Carlos H.C
Muitos falam em vandalismo ou baderna, mas todos devem portar na consciência, o importante valor transformador que os protestos feitos pelas ruas do Brasil podem causar. Sem isto, não seria possível criar as vozes que clamam por mudanças, desejam o fim da ignominiosa teia da corrupção que tanto mal nos traz. 
O momento não poderia ser mais propício que este: em época de espetáculo burguês, todos os olhares do mundo enxergam o Brasil como potência a emergir no cenário econômico. No entanto, ainda estamos anos luz de distância da qualidade no quesito social, visto que educação, saúde e outros itens fundamentais para a vida estão em falta no país da copa de 2014.
Protesto em Oeiras-PI, 21/06/2013
Os protestos que se avolumam em cada canto e recôndito nos faz perceber a necessidade de mudar a cara do Brasil. Por isso, não se pode parar um movimento deste quilate até que o país entre nos eixos, a começar pela exclusão sumária dos políticos inescrupulosos que contribuem para o descalabro da vida social de cada cidadão. Temos que continuar nas ruas até que possamos nos sentir tranquilos em relação aos nossos direitos e deveres.
Sem protesto não é possível criar uma alternativa de superação do atual estado político, que se diga de passagem, é absurdamente dispendioso. Por isso, sem engajamento não há luta e consequentemente, mudança.
Protesto em São Paulo-SP
Todos estão vendo, não dar mais para esconder. Os políticos hoje temem o povo porque percebeu que o povo unido faz a diferença. Mantemos, pois, esta união em prol do bem-estar que ainda não temos. Viver melhor, não é querer muito, mas simplesmente fazer acontecer o que está na carta magna, nem mais nem menos.

Fortaleza-CE, 20/06/2013
O discurso da presidente Dilma enfatiza a necessidade de mudança radical e necessária em todos os níveis, visto que este atraso não pode mais continuar. Agora temos que portar as armas (do voto e do protesto) com sabedoria e ciência de que uma luta não se encerra na eleição ou na manifestação, mas na ação concreta e responsável de quem necessita fazer deste país, um lugar melhor para se viver.     

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