O tempo é inócuo ao falarmos de amor,
Mas a chuva intensa nada faz passar,
E sem sentido torna-se a vida n'algum lugar,
Quando a distância perpassa a dor.
Desiludido, corro afoito sem esperança,
Já que não tem sido facil encontrar o caminho,
De outra forma estendo minha existência num redemoinho.
Que verá o seu fim após uma longa dança.
Essa chuva cai como o choro de uma saudade,
E fica marcada pelo retrato a mostrar tua face,
Pois na distante escuridão sofremos sem calor.
Agora é prudente dizer se não há maldade,
Em querer-te sempre em qualquer fase,
Pois o tempo não tem força diante do amor.
Carlos Henrique Carvalho
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
O tempo diante do amor
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